A Medicina Regenerativa é uma área da medicina que aproveita e amplifica as células do próprio paciente para curar, reparar e substituir defeitos, tecidos ou órgãos doentes por outros saudáveis. Neste contexto, as células mesenquimais surgem como grandes aliadas pelo seu alto potencial de regeneração e cicatrização. Elas se encontram de forma abundante no tecido adiposo, sendo obtidas a partir ...
A Medicina Regenerativa é uma área da medicina que aproveita e amplifica as células do próprio paciente para curar, reparar e substituir defeitos, tecidos ou órgãos doentes por outros saudáveis. Neste contexto, as células mesenquimais surgem como grandes aliadas pelo seu alto potencial de regeneração e cicatrização. Elas se encontram de forma abundante no tecido adiposo, sendo obtidas a partir da gordura dos próprios pacientes.
O procedimento envolve três etapas: retirada do tecido adiposo; processamento do tecido; e, injeção das células no campo operatório.
Incontinência anal
A incontinência fecal tem forte impacto psicossocial e afeta 2% a 15% da população. É causada por várias condições devido a lesões do esfíncter anal e/ou da inervação da região anorretal e pélvica. O tratamento inclui medicamentos, fisioterapia pélvica e procedimentos cirúrgicos.
A medicina regenerativa surge como grande promessa para o tratamento de formas graves, condições degenerativas, traumáticas ou quando o tratamento convencional não tem resultado.
No caso da incontinência anal, as células mesenquimais são retiradas do paciente e injetadas no esfíncter anal, iniciando um processo de substituição do tecido fibroso e a regeneração do músculo lesionado, restaurando e recuperando a continuidade das fibras musculares e da função do esfíncter.
ETAPAS DO PROCEDIMENTO:
Retirada
Esta etapa pode ser realizada sob anestesia geral ou raquianestesia. Através de uma incisão, uma pequena quantidade de tecido adiposo é retirada, geralmente do abdômen.
Processamento
O material é processado em um dispositivo especial que causa microfragmentacao da gordura, separando as células mesenquimais regenerativas.
Injeção das células mesenquimais
Após a fase de processamento, o tecido é retirado do dispositivo e imediatamente injetado no local a ser tratado.
Injeção das células-mesenquimais no esfíncter anal no tratamento da incontinência anal.
O procedimento dura 90 a 120 minutos. É ambulatorial; e, o paciente recebe alta no mesmo dia.
O tratamento da fístula anal é essencialmente cirúrgico. Nos casos de fístulas complexas, quando é comum o envolvimento dos músculos do esfíncter, o tratamento pode se tornar difícil, sendo necessário mais de um procedimento cirúrgico e longos períodos de cicat...
O tratamento da fístula anal é essencialmente cirúrgico. Nos casos de fístulas complexas, quando é comum o envolvimento dos músculos do esfíncter, o tratamento pode se tornar difícil, sendo necessário mais de um procedimento cirúrgico e longos períodos de cicatrização.
As células-mesenquimais surgem como grandes aliadas nesse tratamento, pelo seu alto potencial de regeneração e cicatrização. Essas células têm como função REGENERAR, RECONSTRUIR E REPARAR tecidos e órgãos lesados. Elas se encontram de forma abundante no tecido adiposo, sendo obtidas a partir da gordura dos próprios pacientes.
Através de uma simples incisão, uma pequena quantidade de tecido adiposo é retirada, geralmente do abdômen. O tecido adiposo retirado é então processado através de um dispositivo especial que prepara e micro-fragmenta a gordura, separando as células mesenquimais em pequenos aglomerados, mantendo suas propriedades regenerativas e estruturais inalteradas. Após esse processo, as células são injetadas diretamente na ferida operatória da fístula anal.
Todo o procedimento envolve três etapas: retirada do tecido adiposo; processamento do tecido; e, injeção das células no campo operatório. Todo o procedimento com as três etapas dura entre 90 a 120 minutos. O paciente recebe alta no mesmo dia (ambulatorial), não sendo necessário pernoite no hospital.
Abaixo podemos ver as etapas do procedimento:
RETIRADA
Esta etapa pode ser realizada sob anestesia geral ou raquianestesia. Após a infiltração de uma solução, o tecido adiposo é aspirado.
PROCESSAMENTO
O tecido retirado é injetado dentro do sistema LIPOGEMS® e processado. Esta fase permite uma redução gradual dos aglomerados de gordura até que um produto particularmente fluido seja obtido e livre dos componentes oleosos, hemáticos, pró-inflamatórios e rico em células mesenquimais regenerativas.
INJEÇÃO DAS CÉLULAS MESENQUIMAIS
Após a fase de processamento, o tecido é retirado do dispositivo e imediatamente injetado na ferida operatória da fístula anal.
A doença hemorroidária é a dilatação das veias localizadas no ânus. É extremamente, comum, estima-se que 50% da população acima de 50 anos deve apresentar sintomas da doença hemorroidária em algum momento da sua vida.
Os sintomas mais comuns são desconforto, dor, sangramento e prolapso; geralmente, ocorrem durante a defecação. Pode ocorrer prurido (coceira) e secreção (umidade) nas roupa...
A doença hemorroidária é a dilatação das veias localizadas no ânus. É extremamente, comum, estima-se que 50% da população acima de 50 anos deve apresentar sintomas da doença hemorroidária em algum momento da sua vida.
Os sintomas mais comuns são desconforto, dor, sangramento e prolapso; geralmente, ocorrem durante a defecação. Pode ocorrer prurido (coceira) e secreção (umidade) nas roupas íntimas.
A postura ereta característica da raça humana, influencia aumentando a pressão nas veias do ânus. Fatores, tais como: constipação intestinal, defecação difícil, uso crônico de laxativos, dieta pobre em fibras, verduras e legumes; longos períodos sentado no banheiro, gravidez, além de rotinas profissionais ou esportivas, podem ainda aumentar mais esta pressão dentro das veias, o que as leva a dilatar. A herança genética (história familiar) também é um fator importante para o desenvolvimento de hemorroidas.
As hemorroidas classificam-se em internas e externas, separadas pela linha pectínea (linha que separa a mucosa e a pele do canal anal).
As hemorroidas internas dividem-se em quatro graus, conforme a figura abaixo:
Nos níveis iniciais da doença, é possível o tratamento clínico, associado a higienização e dieta rica em fibras. Nos níveis mais avançados, é necessário o tratamento cirúrgico, sempre após correto diagnóstico médico. A saída, neste caso é a retirada das hemorroidas. A cirurgia tradicional, realizada desde 1937 por Milligan-Morgan resolve o problema, mas cobra um preço: uma recuperação penosa, com dor pós-operatória importante.
Foram necessárias mais de 7 décadas para que fossem desenvolvidas novas técnicas para o tratamento cirúrgico da doença hemorroidária.
Entre os tratamentos cirúrgicos mais eficazes está a técnica de Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) guiada por Doppler também conhecida por Cirurgia Minimamente Invasiva das Hemorróidas, que consiste na identificação das artérias com hiperfluxo e “estrangulamento” das mesmas através de pontos de sutura (fechamento das artérias com fios cirúrgicos para impedir o fluxo de sangue). Este procedimento é bastante simples e pode ser realizado em poucos minutos por um cirurgião experiente. A recuperação do paciente é muito rápida e em poucos dias ele estará apto a voltar à sua rotina normal.
Abaixo o linck para o vídeo demonstrativo da técnica:
A fístula é um trajeto não natural que conecta o canal anal ou reto com a pele próxima do ânus ou com a nádega. Geralmente, apresentam um orifício interno (dentro do canal anal), o trajeto da fístula e o orifício externo. Este pode ou ...
A fístula é um trajeto não natural que conecta o canal anal ou reto com a pele próxima do ânus ou com a nádega. Geralmente, apresentam um orifício interno (dentro do canal anal), o trajeto da fístula e o orifício externo. Este pode ou não drenar secreção e/ou pus pela abertura externa. Supõe-se que as fístulas anais se originam de pequenas glândulas do canal anal. Quando elas são infectadas, formam um abscesso que pode resultar em uma fístula.
O tratamento da fístula anal é, na maioria das vezes, cirúrgico. Existem diferentes tipos de fístula. De acordo com as características e profundidade de sua apresentação é escolhido o tipo de cirurgia ou técnica. As fístulas mais superficiais são de tratamento mais simples, sendo realizada a abertura e curetagem destes trajetos fistulosos. Nos casos de fístulas complexas, quando é comum o envolvimento dos músculos do esfíncter, o tratamento pode se tornar difícil, sendo necessário mais de uma cirurgia. Por este motivo estas cirurgias devem ser realizadas por médicos cirurgiões especializados (coloproctologistas). Atualmente, novas técnicas que preservam o esfínter anal tem sido desenvolvida, privilegiando procedimentos que preservam a continência e a qualidade de vida do paciente.
Cirurgia Minimamente Invasiva da Fístula Anal com Laser – FiLaC® *
* FiLaC® é a abreviatura de Fistula Tract Laser Closure, que significa fechamento do trajeto fistuloso com o uso de laser.
FiLaC® é um novo procedimento para tratar a fístula anal com preservação do esfíncter anal (músculo que controla as fezes).
As cirurgias geralmente são realizadas sob anestesia raquidiana.
Neste procedimento uma sonda (fibra) é inserida no trajeto da fístula; e, através da energia do laser, o seu trajeto é “destruído” e fechado de forma segura, sem a necessidade de removê-lo e sem lesar os tecidos próximos.
Quais são as vantagens deste procedimento
Esta cirurgia minimamente invasiva oferece aos pacientes uma série de benefícios em comparação com a cirurgia convencional:
O cisto pilonidal é uma inflamação na pele ou tecido subcutâneo que acontece próxima ao ânus, que gera um processo inflamatório, devido a presença de pêlos no local.
PRINCIPAIS CAUSAS
Há algumas causas possíveis para o aparecimento do cisto pilonidal. Entre elas, causas congênitas (adquiridas desde o nascimento) ou devido às alterações hormonais da puberdade. Outr...
O cisto pilonidal é uma inflamação na pele ou tecido subcutâneo que acontece próxima ao ânus, que gera um processo inflamatório, devido a presença de pêlos no local.
PRINCIPAIS CAUSAS
Há algumas causas possíveis para o aparecimento do cisto pilonidal. Entre elas, causas congênitas (adquiridas desde o nascimento) ou devido às alterações hormonais da puberdade. Outra possibilidade é o crescimento interno de pelos dentro da pele devido a pequenos traumas.
TRATAMENTO
Quando há inflamação do cisto, é necessário efetuar a drenagem, procedimento que é realizado no consultório ou em ambiente ambulatorial, além de uso de antibióticos. Após diminuição do processo inflamatório, o cisto pode ser tratado com cirurgia.
A cirurgia é tida como a única forma efetiva de tratamento. As técnicas mais utilizadas são as de abertura dos trajetos com curetagem, efetuando-se a aproximação das bordas da ferida, ou não, com a ferida cicatrizando por segunda intenção. Neste caso deve ser realizado curativos diários por um longo período de tempo, em média 45 a 60 dias.
A cirurgia a laser pode ser realizada em poucos minutos, quando são removidos os pelos, realizada a limpeza do local e posterior fechamento da “bolsa” com uma fibra ótica que emite a energia do laser em 360º. Uma das vantagens desse procedimento é que o processo de cicatrização do músculo à pele é muito mais rápido (média de 4 semanas), enquanto que na técnica convencional, este processo pode durar até 2 meses em média.
* SiLaC® é a abreviatura de Sinus Pilonidalis Treatment, que significa fechamento do cisto do cóccix com o uso de laser.
SiLaC® é um novo procedimento para tratar o cisto pilonidal na qual o laser destrói o cisto de forma minimame...
* SiLaC® é a abreviatura de Sinus Pilonidalis Treatment, que significa fechamento do cisto do cóccix com o uso de laser.
SiLaC® é um novo procedimento para tratar o cisto pilonidal na qual o laser destrói o cisto de forma minimamente invasiva, ou seja, através de uma pequena incisão(abertura), causando uma ferida muito menor.
As cirurgias geralmente são realizadas sob anestesia raquidiana. No tratamento, que por si só leva apenas alguns minutos, uma sonda (fibra) é inserida no trajeto do cisto; e, através da energia do laser, o cisto é “destruído” lentamente de forma segura sem a
necessidade de removê-lo e sem lesar os tecidos próximos.
Quais são as vantagens deste procedimento
Esta cirurgia minimamente invasiva oferece aos pacientes e cirurgiões uma série de benefícios em comparação com a cirurgia convencional:
Divertículos são pequenas saculações (pequenos sacos) que surgem na parede do intestino grosso. Localizam-se, principalmente o lado esquerdo em uma porção chamada sigmóide, mas podem ser encontrados ao longo de todo o intestino grosso (pandiverticulose). O divertículo é formado por uma camada interna chamada mucosa e outra externa chamada serosa, ambas muito finas e próximas aos vasos que nutre...
Divertículos são pequenas saculações (pequenos sacos) que surgem na parede do intestino grosso. Localizam-se, principalmente o lado esquerdo em uma porção chamada sigmóide, mas podem ser encontrados ao longo de todo o intestino grosso (pandiverticulose). O divertículo é formado por uma camada interna chamada mucosa e outra externa chamada serosa, ambas muito finas e próximas aos vasos que nutrem o intestino.
O seu aparecimento está relacionado à diminuição da ingestão de fibras na dieta, o que vem ocorrendo desde o início do século passado. Chamamos de “diverticulose” a simples presença dos divertículos no intestino grosso.
Divertículos no cólon tendem a desenvolver-se com a idade, sendo extremamente comuns na população adulta. Estima-se que aos 50 anos de idade metade da população, homens e mulheres, tenha divertículos; e, praticamente, 80 % da população com mais de 80 anos.
O aumento da incidência de divertículos no cólon se correlaciona com a redução na ingestão de fibras e maior ingestão de gorduras e carnes vermelhas.
MANIFESTAÇÕES, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO:
A simples presença de divertículos no cólon, sem sintomas, denomina-se diverticulose. Destes, aproximadamente 70% a 80% permanecerão assintomáticos. Os demais 20% a 30% poderão desenvolver um amplo espectro de manifestações clínicas, a chamada doença diverticular dos cólons, que vão desde sintomas gastrointestinais vagos e inespecíficos até quadros graves inflamatórios (diverticulite) e de enterorragia (sangramento diverticular).
DIVERTICULOSE:
70% a 80% dos casos; os indivíduos, nessa condição, não apresentam sintomas (assintomáticos).
DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS (DDC):
20% a 30% dos casos; nesse caso, a presença de divertículos no cólon se associa a sintomas. É comum dor abdominal constante no quadrante inferior esquerdo, distensão abdominal e mudança no hábito intestinal (diarreia ou constipação). Os pacientes com sintomas devem ser investigados para confirmação do diagnóstico e identificação das complicações. Devem der realizados exames laboratoriais (sangue, fezes e urina), exames radiológicos (clister opaco e tomografia computadorizada) e o exame endoscópico (colonoscopia).
DIVERTICULITE:
Significa a presença de inflamação e de infecção associadas aos divertículos, mais frequentemente, localizados no cólon sigmóide.
As manifestações clínicas da diverticulite variam conforme a sua gravidade, indo desde casos leves com discreta alteração à TC até quadros muito graves, com perfuração do intestino para a cavidade abdominal e peritonite fecal.
Nas formas leves (diverticulite não complicada) os pacientes habitualmente referem dor aguda abdominal, localizada geralmente no quadrante inferior esquerdo ou no baixo ventre. A dor pode ser gradual e estar presente alguns dias antes da procura médica; tende a ser constante, com pioras intermitentes. Há febre não muito elevada e alteração do hábito intestinal (diarreia ou constipação). Podem ocorrer náuseas, vômitos e sintomas urinários.
Nos quadros mais graves, a dor abdominal é intensa e difusa; os pacientes mal conseguem mover-se e se apresentam toxemiados. Distensão abdominal, febre alta, intensa náusea e vômitos abundantes são comuns.
O exame de escolha para o diagnóstico da diverticulite e de suas complicações é a TC abdominal e pélvica.
O tratamento da diverticulite é baseado no uso de antibióticos via oral nos casos mais simples (ambulatorial) e via endovenosa nos casos mais complicados, necessitando internação hospitalar. A grande maioria dos casos de diverticulite responde ao uso de antibióticos em torno de sete a dez dias. O tratamento cirúrgico é reservado para os casos mais graves que não melhoram com o tratamento clínico e evoluem com a formação de abscesso ou peritonite (infecção grave no abdômen), necessitando de cirurgia de emergência.
É recomendável que, após melhora do quadro agudo, o paciente seja submetido a uma colonoscopia.
Após um primeiro episódio de diverticulite, cerca de 30% a 40% dos pacientes permanecerão assintomáticos, outros 30% a 40% terão episódios de dor abdominal sem diverticulite e os demais desenvolverão novos episódios de diverticulite.
Após o quadro agudo, deve-se estimular o aumento da ingestão de fibras (legumes, verduras, frutas e grãos) na dieta. Além disso, o uso de probióticos, pré-bióticos e simbióticos junto com a mesalazina tem contribuido com uma redução significativa dos sintomas e novas crises da DDC.
SANGRAMENTO DIVERTICULAR:
Cerca de 5% a 15% dos pacientes com diverticulose poderão desenvolver sangramento intestinal. O sangramento pode ser discreto ou moderado (raias de sangue vivo nas fezes, hematoquesia), ou abundante, na forma de enterorragia ou sangramento maciço (1/3 dos casos de sangramento), geralmente de forma aguda.
Uma vez que cada divertículo tem uma arteríola correspondente (Figura abaixo) e a mucosa é a única barreira que separa o vaso do lúmen intestinal, a exposição contínua da área arteriolar ao conteúdo intestinal pode levar a erosão/ruptura vascular, gerando o sangramento.
A fissura anal é uma doença muito comum nos ambulatórios de coloproctologia.
É uma pequena úlcera linear, um corte ou ruptura do revestimento do canal anal. Atinge mais
frequentemente os adultos jovens, podendo ocorrer em qualquer faixa etária.
O sintoma mais comum é a dor na região anal, durante e após as evacuações, acompanhado de sangr...
A fissura anal é uma doença muito comum nos ambulatórios de coloproctologia.
É uma pequena úlcera linear, um corte ou ruptura do revestimento do canal anal. Atinge mais
frequentemente os adultos jovens, podendo ocorrer em qualquer faixa etária.
O sintoma mais comum é a dor na região anal, durante e após as evacuações, acompanhado de sangramento que pode ser visível no vaso sanitário. Coceira e inchaço podem surgir com o passar do tempo.
Devido a este quadro doloroso o paciente muitas vezes posterga a evacuação, advindo como conseqüência o endurecimento do bolo fecal e a sua expulsão levará a uma maior lesão tecidual e maior dor local. Muitos pacientes entram neste ciclo vicioso, adquirindo verdadeiro trauma psicológico com o ato evacuatório.
A fissura anal tem a aparência de um corte ou laceração na região do ânus. Se você imaginar o ânus como um relógio de ponteiros, com o paciente deitado de barriga para cima, as fissuras costumam ser uma laceração na direção vertical, que ocorre às 6h ou às 12h, como nas fotos abaixo. Fissuras fora desta localização costumam ser causadas por alguma outra doença.
A fissura anal pode se manifestar de forma aguda ou crônica. Na fase aguda a dor pode ser intensa e levar a dificuldade para evacuar ou bloqueio da defecação. As fissuras anais crônicas são aquelas que duram mais de 6 semanas e não cicatrizam sem tratamento médico. Outra manifestação possível nas fissuras é a infecção, podendo levar a abscesso anal.
Dentre os fatores predisponentes, destacam-se o trauma do canal anal, e a hipertonia do esfíncter do ânus, ambas podendo ocorrer tanto pela defecação de fezes endurecidas, na prisão de ventre (constipação intestinal) quanto na diarréia.
Outras doenças podem estar associadas ao quadro: retocolite ulcerativa, doença de Crohn, tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis (sífilis, herpes, linfogranuloma venéreo, cancro mole, SIDA, citomegalovirose, etc) assim como o câncer de canal anal. Por este motivo é de suma importância o exame realizado pelo especialista para a elucidação diagnóstica.
O tratamento da fissura anal objetiva a diminuição do traumatismo defecatório, o alívio dos sintomas dolorosos e a reversão da hipertonia esfincteriana.
A obstipação, se presente, deverá ser tratada com vista a minimizar o traumatismo da passagem das fezes pelo canal anal, devendo-se ainda prevenir o seu desenvolvimento secundário à inibição da evacuação induzido pela dor. Recomenda-se dieta rica em fibras (frutas, vegetais, cereais) e pobre em alimentos gordos e processados, acompanhada de um aumento da ingestão de água. Fibras vegetais como o farelo de trigo ou mucilagens várias (psyllium, inulina) têm um comportamento hidrofílico que permite formar um bolo fecal mais mole e volumoso e, por conseguinte, possibilitam uma mais fácil expulsão. Importante também, é a ingesta de quantidade suficiente de água.
Medicações tópicas especiais que reduzem temporariamente a contratura do esfíncter interno do ânus promovendo a melhora da vascularização local e consequentemente a cicatrização da fissura devem ser prescritas, assim como analgésicos e banhos de assento.
As fissuras que demoram em cicatrizar precisam ser reavaliadas pelo coloproctologista e alguns casos podem necessitar de cirurgia.
A colonoscopia é um exame cujo objetivo é permitir que o médico possa olhar diretamente para dentro do cólon (intestino grosso) e reto, através de uma micro-câmera que transmite as imagens para um monitor. O exame também permite que o médico introduza uma espécie de pinça, para a coleta de material (biópsias) para o diagnóstico de diversas enfermidades que afetam o intestino grosso e reto, bem ...
A colonoscopia é um exame cujo objetivo é permitir que o médico possa olhar diretamente para dentro do cólon (intestino grosso) e reto, através de uma micro-câmera que transmite as imagens para um monitor. O exame também permite que o médico introduza uma espécie de pinça, para a coleta de material (biópsias) para o diagnóstico de diversas enfermidades que afetam o intestino grosso e reto, bem como a remoção de lesões pré-malignas sem a necessidade de intervenção cirúrgica.
Indicações:
– Rastreamento de câncer ou pólipos de cólon e reto.
– Investigação de sangramento intestinal
– Investigação de alterações no hábito intestinal (diarréia persistente ou recorrente e constipação).
– Investigação de doença diverticular.
– Investigação de doenças inflamatórias intestinais (Retocolite Ulcerativa, Doença de Crohn, Colites).
– Investigação de anemia por carência de ferro.
– Acompanhamento de pessoas com pólipos intestinais.
– Investigação de dor abdominal crônica e sem causa aparente.
– Confirmação de resultados anormais em exames não invasivos, como radiografias, ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Prevenção do Câncer colorretal:
O câncer colorretal é a segunda causa mais freqüente de mortalidade por câncer entre homens e mulheres.
A eficiência da colonoscopia na prevenção do câncer pode ser bem compreendida porque os tumores malignos do intestino grosso são causados, em sua grande maioria, pela progressão de lesões benignas e diminutas (os pólipos) que ao longo de 5 a 7 anos sofrem modificações que resultam em crescimento e transformação maligna. Se a remoção destes pólipos (polipectomia) for realizada antes que ocorram estas modificações, então o procedimento é capaz de prevenir a ocorrência do câncer do intestino grosso.
Fig.1: Seqüencia adenoma-carcinoma
A prevalência descrita dos pólipos adenomatosos está na faixa de 18 a 36%.
Após sua ressecção, os pacientes devem integrar-se a um programa de vigilância para seu seguimento, como todos os pacientes com câncer identificado e tratado.
Fig.2: Polipectomia
PREPARO:
Para a realização da colonoscopia, o cólon deve estar completamente limpo para que o médico possa ver a mucosa do cólon sem interferências. O preparo começa com uma dieta livre de alimentos sólidos por 1 a 3 dias; e o uso de laxantes na noite anterior ao exame. O objetivo deste preparo é causar uma diarréia, de modo a que não sobre restos de fezes no cólon, capazes de atrapalhar a colonoscopia. Não programe nada fora de casa na véspera do exame. Você vai precisar ir ao banheiro, freqüentemente, para evacuar.
É importante que você beba bastante líquido na véspera. Os mais indicados são: suco de frutas coado, água, chá comum, isotônicos (Gatorade) e gelatina. Evitar ingesta de refrigerantes, leite ou qualquer líquido de coloração avermelhada.
AVALIAÇÃO MÉDICA ANTES DO EXAME:
Você deve informar ao seu médico quaisquer condições especiais de saúde e todos os medicamentos que toma para que ele possa saber se há alguma droga que deva ser suspensa antes. A maioria dos medicamentos não precisa ser interrompida antes do exame. Também é importante avisar ao médico quanto ao uso de medicamentos à base de ferro, pois estes podem atrapalhar a visualização do cólon.
Drogas que agem na coagulação são as que devem receber maior atenção, já que o médico pode optar por retirar pequenas amostras de tecido intestinal ou pólipos durante a colonoscopia. A aspirina, clopidogrel e os anti-inflamatórios, que são substâncias que aumentam o risco de sangramento por inibirem a ação das plaquetas, devem ser interrompidos antes do exame. Assim como os anticoagulantes, como heparina, Varfarina, Marevan e Coumadin. Nestes casos, a decisão de interromper cabe ao médico, que irá avaliar os riscos e os benéficos.
O EXAME:
Na hora do exame você será colocado de lado e ficará com seus sinais vitais monitorizados. Será realizada sedação pelo anestesista e o exame terá início. O médico ira introduzir o aparelho através do seu ânus, progredindo lentamente pelo reto e depois cólon, permitindo o exame cuidadoso da mucosa. É possível também examinar uma porção do intestino delgado. Nesse trajeto, quaisquer alterações identificadas, pólipos ou lesões suspeitas são removidas pelo médico examinador com auxílio de instrumentos adequados e, em seguida, encaminhadas a estudo histopatológico.
Cólicas e eliminação de flatos podem ocorrer durante uma ou duas hora após o procedimento. Se você ainda estiver cheio de gases ao chegar em casa, andar ajuda a eliminá-los.
TEMPO NECESSÁRIO PARA REPETIR O EXAME:
Uma colonoscopia normal, realizada em condições técnicas adequadas (bom preparo intestinal, exame completo) em um paciente de baixo risco, poderá ser repetida em 5 anos com segurança para o programa de prevenção de câncer. A periodicidade com que a colonoscopia deve ser realizada é individual e depende do resultado do exame prévio e do risco de cada paciente.
São considerados pacientes de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal aqueles que possuem histórico de câncer de intestino em familiares, e aqueles que possuem doenças que predispoem ao câncer de intestino (leia mais no tópico “Câncer Intestinal”).
Pacientes com pólipos neoplásicos colo-retais são considerados de alto risco para o Câncer Colorretal. O tempo para a realização da próxima colonoscopia após ressecção de lesões neoplásicas depende da histologia, tamanho e número dos adenomas.
– Para lesões neoplásicas de menor risco, ou seja, adenomas < 1.0cm, com histologia favorável e em número menor que três, recomenda-se colonoscopia de controle, após ressecção completa em exame inicial, preferencialmente em 05 anos.
– Em pacientes com adenoma avançado ou de maior risco (presença de mais de 3 adenomas) com ressecção completa em exame inicial recomenda-se intervalo de 3 anos para colonoscopia de controle.
Para lesões sésseis ressecadas em fatias ou pólipo maligno ou com displasia de alto grau recomenda-se controle em 3 a 6 meses.
Os efeitos adversos que certos alimentos podem causar quando consumidos por alguns indivíduos, são conhecidos e relatados desde a antigüidade. Equivocadamente tem se considerado alergias e as intolerâncias alimentares como sinônimos, e grande parte desses efeitos adversos são responsabilizados por promoverem processos alérgicos.
O trato gastrintestinal (TGI) é considerado o maior órgão l...
Os efeitos adversos que certos alimentos podem causar quando consumidos por alguns indivíduos, são conhecidos e relatados desde a antigüidade. Equivocadamente tem se considerado alergias e as intolerâncias alimentares como sinônimos, e grande parte desses efeitos adversos são responsabilizados por promoverem processos alérgicos.
O trato gastrintestinal (TGI) é considerado o maior órgão linfoide do corpo, representando uma das maiores áreas de contato com o meio externo. Diariamente, recebe grande quantidade de alimentos contendo proteínas com potencial alergênico, sendo atribuída a ele a difícil tarefa de orquestrar o desenvolvimento de tolerância oral. A Tolerância oral (TO) é definida como um estado de não reatividade local e sistêmica do sistema imunológico que é induzida por um antígeno administrado pela via oral. Vários fatores contribuem para o desenvolvimento de TO. Entre esses, destacam-se a própria barreira física do muco e epitélio intestinal, a flora intestinal, os movimentos peristálticos, a acidez gástrica e de sucos digestivos e a ação do sistema imune de mucosas do TGI (GALT), que inclui várias células imunocompetentes da mucosa intestinal. O desenvolvimento da alergia alimentar representa uma falha da TO, seja pela não aquisição ou perda da mesma. Até recentemente, o tratamento da alergia alimentar era a exclusão do alimento, mas considera-se que o restabelecimento da TO pode controlar o processo de doença.
INTOLERÂNCIA ALIMENTAR
A intolerância alimentar é o termo aplicado a todas as reações que ocorrem após ingestão de um alimento, independente de sua natureza. Consiste numa reação adversa do organismo a alimentos e são causadas por mecanismos não imunológicos que ocorrem quando um alimento ou aditivo específico é ingerido pelo indivíduo intolerante.
As intolerâncias alimentares são as mais comuns reações aos alimentos. Elas podem ser causadas por reações tóxicas (ex.: aditivos alimentares), metabólicas (ex.: aminoácidos) ou farmacológicas (ex.: teobromina do chocolate), que podem desencadear alterações não específicas no sistema digestório, alterações cutâneas e respiratórias.
ALERGIA ALIMENTAR
A alergia alimentar é o termo reservado quando envolve mecanismos imunológicos. Implica uma resposta imunológica: o sistema imunitário reage de forma excessiva a certos tipos de alimentos ou substância (alérgeno). Em geral, essa reação é imediata ou de curto prazo e ocorre logo após você ingerir um alimento específico. A reação ocorre quando seu sistema imunológico identifica por engano uma proteína do alimento como se fosse algo prejudicial. O corpo reage liberando histamina, agindo rápido na intenção de combater o “invasor”. A histamina é um mediador das respostas alérgicas que causa vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular (edema) e contração da musculatura lisa (tanto brônquica como gastrointestinal).
É importante salientar que muitas vezes, embora com mecanismos fisiopatológicos diferentes, ambas as reações podem apresentar sintomas semelhantes. Um exemplo desta situação é a alergia às proteínas do leite de vaca, assim denominada por envolver mecanismos imunológicos, e a intolerância à lactose.
PRINCIPAIS INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES
LACTOSE
A lactose é um dissacarídeo (açúcar) presente no leite e derivados. A sua digestão é feita no organismo pela enzima lactase, que desdobra a lactose em glicose e galactose. Na intolerância à lactose existe uma deficiência ou diminuição da atividade da enzima lactase, enzima do epitélio intestinal que degrada a lactose em monossacarídeos para absorção. Na ausência desta enzima pode ocorrer a fermentação da lactose não absorvida, causando diarreia, distensão e dores abdominais.
GLÚTEN
O glúten é um conjunto de proteínas, solúveis em álcool, constituinte do endosperma do grão de alguns cereais. Quando as reações adversas do organismo se manifestam após a ingestão de alimentos que contêm glúten, estamos perante uma intolerância alimentar particular, denominada doença celíaca ou enteropatia sensível ao glúten.
PRINCIPAIS ALERGIAS ALIMENTARES
PROTEÍNAS DO OVO
O ovo é um dos alimentos com maior poder alérgeno. Os alergénos estão presentes sobretudo na clara dos ovos, mas não apenas. Caso exista alergia, deverá retirar-se da alimentação não só os ovos como todos os alimentos com gema ou clara na sua constituição.
PROTEÍNAS DO LEITE
A alergia ao leite de vaca é uma das alergias mais comuns em crianças, talvez porque o leite de vaca é, usualmente, o veículo para a primeira proteína estranha ser introduzida no seu estômago. Embora seja uma alergia mais comum em crianças, qualquer pessoa, desde a adolescência até à idade adulta, poderá apresentar esta alergia. O leite de vaca possui três principais alérgenos: caseína, alfa-lactoalbumina e beta-lactoglobulina.
SINTOMAS DE INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES
• Distúrbios gastrointestinais (náuseas, vómitos, cólicas, distensão abdominal, flatulência, diarreias, azia).
• Irritabilidade, dores de cabeça.
• Distúrbios cutâneos e respiratórios.
SINTOMAS DE ALERGIAS ALIMENTARES
• Urticária: pápulas eritematosas bem delimitadas, de contornos geográficos, com halo central e, em geral, são pruriginosas
• Angioedema: inchaço resultante de edema da camada profunda da derme ou da submucosa; pode acompanhar a urticária, mas a pele que recobre o inchaço tem aparência normal.
• Dermatite atópica.
• Prurido ocular.
• Edema dos lábios, língua ou glote.
• Asma: sibilância, dispneia
• Rinite: obstrução, coriza, prurido e espirros.
• Choque anafilático: reação de hipersensibilidade grave, súbita e potencialmente fatal
• Distúrbios gastrointestinais: dor abdominal seguida de náuseas, vômitos e diarreia.
PREVENÇÃO
• Estar atento/a às reações estranhas que o seu organismo eventualmente registe, após a ingestão de determinados alimentos;
• Evitar os alimentos que possam conter substâncias passíveis de provocarem intolerâncias alimentares;
• Ler atentamente os rótulos dos géneros alimentícios e identificar possíveis “ingredientes perigosos”;
• Estar preparado/a para situações de emergência;
• Quando necessário, seguir um tratamento farmacológico ou suplementação alimentar adequados.
TRATAMENTO DIETÉTICO:
A base do tratamento é a dieta de exclusão do alimento e seus derivados. É considerado o tratamento mais importante, pois é o que conduzirá o paciente à cura, promovendo a dessensibilização do sistema imunológico. Deve-se identificar e excluir da dieta aqueles alimentos prejudiciais, além de educar a família a evitar não só os alimentos efetores, como também todos os alimentos correlacionados para evitar exposições acidentais.
Uma dieta de eliminação deve ser nutricionalmente completa e permanentemente monitorada para que não se cometam erros nutricionais pelo rigor das dietas de eliminação.
Uma vez que o tratamento tenha sido estabelecido, deve ser mantido pelo tempo necessário para que haja dessensibilização imunológica. A reintrodução do alimento ao final do tratamento deve ser cautelosa. Em pequenas quantidades e com apenas um alimento que foi eliminado de cada vez.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Nas urgências, a reação alérgica anafilática ou imediata que ocorre após a ingestão de alimentos contendo proteínas alergênicas, o tratamento é dirigido para as manifestações clínicas sistêmicas. Em pacientes com manifestações cutâneas (urticária e angioedema) a administração de anti-histamínicos anti-H1, cromoglicato ou montelucaste por via oral pode ser suficiente para o controle dos sintomas. Devem ser mantidos por sete dias. Em casos mais intensos, corticosteroide oral pode complementar a ação dos anti-histamínicos.
Raramente é necessária a administração de adrenalina intramuscular que auxilia na resolução da urticária e em situações de choque anafilático ou risco de edema de glote.
TRATAMENTO COM PROBIÓTICOS, PREBIOTICOS E SIMBIÓTICOS
A microbiota intestinal, entre outras ações, auxilia na manutenção do equilíbrio entre tolerância e inflamação em um conceito definido como eubiose. A presença de um microbioma adequado resulta em proteção imunológica, sem gerar um intenso processo inflamatório.
Sabe-se hoje que pacientes alérgicos apresentam diferenças na composição do microbioma em número e diversidade de espécies e, diante de todos estes novos conhecimentos, a possibilidade de modulação desta flora parece interessante no controle das doenças alérgicas.
Os probióticos e os prebióticos contribuem para uma colonização adequada da microbiota intestinal e, assim sendo, promoveriam ação direta sobre o sistema imunológico, por meio da interface do tecido linfoide associado ao intestino (GALT).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A alergia alimentar é uma doença com múltiplas manifestações; contudo, o tratamento definitivo converge em um único aspecto fundamental, que é a dieta com exclusão dos alergenos.
A introdução da dieta deve ser criteriosa, respeitando as famílias dos alimentos e, com isso, considerando a possibilidade de reação cruzada. Uma vez iniciada a dieta, deve der mantida, de maneira rigorosa, pelo tempo que for necessário, até que haja dessensibilização do sistema imunológico.
Os medicamentos são importantes para conter as agudizações. O tratamento somente é eficaz quando se estabelece uma relação médico-paciente com alta confiabilidade para que a dieta seja seguida integralmente.